sábado, 28 de março de 2009

Basta Sorrir .

Sorrir, coisa tão simples, coisa que pode mudar em segundos uma vida!
Tanto tempo desperdiçado, escrevendo coisas sem sentido... Sem o mínimo sentido! Levando minhas ironias em textos irreais, surreais, ideais!
Buscando em fúteis palavras um consolo, uma face presa em um canal banalizado. Escrever e escrever. Minha vida se resumiu nisso, se resumiu. Resumiu-se tanto que cabe em frases.
Sorrir. Quem me dera hoje eu ter que oferecer um sorriso e recebê-lo de volta. Quem me dera? Quem me dá? Quem em idealiza? Ah! Esqueci! Como podem me idealizar se nem eu própria me idealizo? Ideologias eu tenho, mas ainda não sou uma idealização propriamente dita diante do meu olhar banalizado, canalizado, em fim, paralisado.
Sorriso era bonita palavra! Era. Bem antes há muito tempo atrás!
Equilibrada eu era, aliás, equilibrada eu sou! Tão equilibrada que sou capaz de esconder uma mísera lágrima através de um simples sorriso! Sim, exatamente aquele sorriso que apoderou-se da pesada descrição do meu olhar! Tornou-se banalizado, canalizado, paralisado e dentro de mim. Ah! Dentro dos meus sonhos e de minhas metáforas tornou-se idealizado!
Não sei como, onde, quando, por que, só sei que me idealizou de uma maneira mais rápida que a locomoção pelo qual se estende.


Por : Gilmara A. Lima

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Declarações lúcidas e desvairadas